Contar histórias: Uma arte milenar
introdução!
No curso contador de histórias, você vai conhecer as principais técnicas para contar histórias de uma de uma forma divertida, lúdica e interessante para crianças e adultos. Além disso, conhecerá os principais tipos de narrativas utilizadas, seus autores, curiosidades, entre outros. Se você deseja entrar nesse interessante mercado em expansão, aperfeiçoar-se, desempenhar melhor as suas atividades ou apenas saber qual é a forma adequada de educar seu filho, o curso de contador de histórias é ideal para você!
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Na era moderna, apesar de todos os apelos da internet, todos os jogos eletrônicos, do face Book, as crianças e jovens ainda sentem atração pela figura do bom contador de histórias que com sua voz ritmada, seus gestos, sua teatralidade sabe cativar o ouvinte.
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A figura de uma avó contadora de histórias está presente no universo infantil. Lobato quando criou o mundo mágico do sítio do picapau amarelo escolheu duas contadoras de histórias: vovó benta que contava histórias para os netos, relatos de fatos mitológicos ou adaptações de clássicos infantis como fez com o livro de Dom Quixote. Tia Anastácia também contava histórias, mas do reino da mãe d´Água, do folclore brasileiro ou adaptação dos contos tradicionais europeus. Todas as histórias contadas por tia Anastácia vinham revestida de um tom local.
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PAPO ABERTO
Quem diria que contar histórias se tornaria hoje uma profissão. Agora, já é possível fazer até mesmo um curso profissionalizante a respeito. O programa pronatec hoje é um dos maiores influentes nessa questão, onde oferece o curso de contador de histórias!
Olá! Eu me chamo Luciano. sou o criador deste blogger e faço o curso contador de histórias pelo programa PRONATEC em parnamirim pela escola Maria do Céu, com as professoras: Maria das graças oliveira de Sousa e Kézia Karoliny Alves Tarquino. Horário de 18:20hs. Nesse espaço quero mostrar alguns dos grandes momentos que estamos tendo com exemplos maravilhosos em sala de aula; com fotos, vídeos e outros. Já tivemos inúmeras aulas incríveis, com diversas técnicas e aprendizagens, lidando com inúmeras situações onde tínhamos que falar, narrar, cantar e até atuar grandes obras dos mais diversos autores de nossa rica literatura brasileira.
Primeira aula.
Quando o curso começou, estávamos muito apreensíveis, de como seria as aulas, quais métodos usariam, e como nos incentivaria-nos a prosseguir! A professora nos pôs a prova; e pediu que nós mesmos fizéssemos tal avaliação; como queríamos que focem as aulas, o que esperávamos dos professores e como gostaríamos de trabalhar! Uma espécie de carta branca foi dado para que tivéssemos as aulas de nossa própria maneira por assim dizer!
A matéria foi dividida com duas professoras, onde uma trabalharia com a parte textual e a outra com a parte já mais prática! Com o passar dos dias, fomos entendendo como se trabalha o ramo do contador de histórias.
A figura de uma avó contadora de histórias está presente no universo infantil. Lobato quando criou o mundo mágico do sítio do picapau amarelo escolheu duas contadoras de histórias: vovó benta que contava histórias para os netos, relatos de fatos mitológicos ou adaptações de clássicos infantis como fez com o livro de Dom Quixote. Tia Anastácia também contava histórias, mas do reino da mãe d´Água, do folclore brasileiro ou adaptação dos contos tradicionais europeus. Todas as histórias contadas por tia Anastácia vinham revestida de um tom local.
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PAPO ABERTO
Quem diria que contar histórias se tornaria hoje uma profissão. Agora, já é possível fazer até mesmo um curso profissionalizante a respeito. O programa pronatec hoje é um dos maiores influentes nessa questão, onde oferece o curso de contador de histórias!
Mas afinal... O que é o PRONATEC?!
Pode até não parecer, mas existe muitas pessoas que hoje ainda não sabem da existência do programa "PRONATEC". O programa Nacional de acesso ao ensino Técnico e emprego (pronatec) foi criado pelo Governo federal, em 2011, com o objetivo de ampliar a oferta de cursos de educação profissional e tecnológica.
Objetivos do pronatec:
Expandir, interiorizar e democratizar a oferta de recursos de educação profissional presencial e a distância. Construir, reformar e ampliar as Escolas que ofertam educação profissional e tecnológica nas redes estaduais. Aumentar as oportunidades educacionais aos trabalhadores por meios de cursos de formação inicial e continuada ou qualificação profissional; aumentar a quantidade de recursos pedagógicos para apoiar a oferta de educação profissional e tecnológica; melhorando assim a qualidade do ensino médio!
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Cadastre-se no curso agora mesmo.
Jovens de 15 anos podem se inscrever presencialmente ou por email até o dia 26/07. De 18 a 26/07, estão abertas as inscrições para a participação no Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (pronatec), realizado em parceria entre secretaria de cultura e do estado de Pernambuco (SECULT-PE) e fundação do patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (FUNDARPE) e Ministério da cultura (M inc). Estão sendo oferecidas 15 vagas para o curso de contador de histórias: profissional que seleciona histórias, planeja estratégias e utiliza várias formas de comunicação para exprimir eventos por meios de palavras, imagens, gestos e sons, visando estabelecer interações com os diferentes públicos em ambientes escolares e não escolares como Hospitais, Shoppings, instituições de longa permanência dentre outros. As inscrições serão realizadas das 08:00hs às 12:00hs e das 13;00hs às 17:00hs, no prédio da Fundarpe (Diretoria de Formação Cultural) ou por meio de envio de ficha de inscrição, para o correio eletrônico acesse: pronetec.culturape@gmail.com. O resultado será divulgado no dia 29/07, neste site. O início das aulas será dia 08/08. As aulas serão ministradas no instituto federal de Ciência e Tecnologia de Pernambuco.
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PAPO ABERTO
Primeira aula.
Quando o curso começou, estávamos muito apreensíveis, de como seria as aulas, quais métodos usariam, e como nos incentivaria-nos a prosseguir! A professora nos pôs a prova; e pediu que nós mesmos fizéssemos tal avaliação; como queríamos que focem as aulas, o que esperávamos dos professores e como gostaríamos de trabalhar! Uma espécie de carta branca foi dado para que tivéssemos as aulas de nossa própria maneira por assim dizer!
A matéria foi dividida com duas professoras, onde uma trabalharia com a parte textual e a outra com a parte já mais prática! Com o passar dos dias, fomos entendendo como se trabalha o ramo do contador de histórias.
Começamos com a parte literária conhecendo diversos autores: Marie-Loiuse von Franz (1990),no livro A interpretação dos contos de fada, traça um panorama histórico dígno de registro. Nos séculos XVII e XVIII, os contos de fada eram contados tanto para crianças como para adultos
No século 2º. d.c., o escritor e filósofo grego Apuleio escreveu um conto de fadas chamado Amor de Psic, uma semelhante á d´a Bela e a Fera.
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De cara demos com os contos de fada para crianças. Nise da Silveira (1981, p. 119), psicanalista brasileira e também seguidora das idéias de Jung, explica, de forma muito clara o que são os contos de fada:
Os contos de fada
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Monteiro Lobato (1882-1948)
Em 1920 , lança o seu primeiro livro infantil "A menina do narizinho arrebitado". É no público infantil que Lobato deposita as suas esperanças de um mundo melhor, seus livros eram escritos de maneira especial porém, sem serem infantilizados. O resultado é conhecido tanto por crianças, quanto por adultos, que é o Sítio do Pica-pau Amarelo. Nele encontramos o real mesclado ao imaginário. Os personagens reais como Dona Benta, Tia Anastácia, Narizinho e Pedrinho tem a mesma importância dos personagens surreais como Emília, Visconde de Sabugosa e Cuca. Lobato ainda exerceu um papel muito importante como tradutor, pois através dele, o Brasil teve obras como "Alice no país das Maravilhas" de Lewis Carrol, "novos contos" de Hans Andersen e "contos de fada" de Perrault.
Além das traduções e adaptações, lobato tem várias obras originais, entre elas estão: "O Sací ", "Aventuras do príncipe", Fábulas de "Marquês de Rabicó", "Memórias de Emília", As caçadas de Pedrinho". No dia 4 de julho de 1948, o escritor faleceu por causa de um derrame.
Apresentou os programas “Canta-Conto” e “Lá vem História”, TVBrasil/RJ e TV Cultura de S.P., nas décadas de 80 e 90.Com mais de 35 anos de carreira dedicados ao público infantil, Bia Bedran escreveu 10 livros e gravou 8 cds com histórias populares e canções de sua autoria. Também lançou 2 DVDs gravados ao vivo, ” Histórias de um João de Barro”, uma homenagem aos 100 anos de Braguinha em 2007, e ” Cabeça de Vento”, em 2010. Nos últimos anos, viaja pelo Brasil participando de eventos culturais e congressos, levando seus espetáculos para diversos palcos em teatros, escolas e praças públicas.
No século 2º. d.c., o escritor e filósofo grego Apuleio escreveu um conto de fadas chamado Amor de Psic, uma semelhante á d´a Bela e a Fera.
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De cara demos com os contos de fada para crianças. Nise da Silveira (1981, p. 119), psicanalista brasileira e também seguidora das idéias de Jung, explica, de forma muito clara o que são os contos de fada:
Os contos de fada
Os contos de fada tem origem nas camadas profundas do inconsciente, comuns a psique de todos os humanos. Pertencem ao mundo artístico. Por isso seus temas reaparecem de maneira tão evidente e pura nos contos de países os mais distantes, em épocas as mais diferentes, com um minimo de variações. O conto de fadas ensinou há muitos séculos à humanidade, e continua hoje ensinado às crianças, que o mais aconselhável é enfrentar as forças do mundo mítico com astúcia e arrogância. (Benjamin, 1994,p.215)
Tipos de textos trabalhados
São conjuntos de elementos semânticos, estilísticos e formais utilizados pelos autores em suas obras; para caracterizá-las de acordo com a sua visão de realidade e o público a quem se destinam.
Conto popular
Quem conta um conto aumenta um ponto. A partir deste ditado popular, descortina-se o mundo dos contos populares; contos que, como a própria denominação diz, foram criados e narrados pelo povo, nasceram na oralidade do espírito inventivo de muitos.
Tipos de textos trabalhados
- texto não literário
- Ênfase no conteúdo
- Linguagem denotativa
- Linguagem mais impessoal
- Realidade apenas traduzida
- Normalmente sem ambiguidade ou dupla interpretação.
- Literatura como imitação da realidade
- manifestação artística
- A palavra como matéria prima
- Manifestação da expressividade humana
São conjuntos de elementos semânticos, estilísticos e formais utilizados pelos autores em suas obras; para caracterizá-las de acordo com a sua visão de realidade e o público a quem se destinam.
Conto popular
Quem conta um conto aumenta um ponto. A partir deste ditado popular, descortina-se o mundo dos contos populares; contos que, como a própria denominação diz, foram criados e narrados pelo povo, nasceram na oralidade do espírito inventivo de muitos.
Monteiro Lobato (1882-1948)
Em 1920 , lança o seu primeiro livro infantil "A menina do narizinho arrebitado". É no público infantil que Lobato deposita as suas esperanças de um mundo melhor, seus livros eram escritos de maneira especial porém, sem serem infantilizados. O resultado é conhecido tanto por crianças, quanto por adultos, que é o Sítio do Pica-pau Amarelo. Nele encontramos o real mesclado ao imaginário. Os personagens reais como Dona Benta, Tia Anastácia, Narizinho e Pedrinho tem a mesma importância dos personagens surreais como Emília, Visconde de Sabugosa e Cuca. Lobato ainda exerceu um papel muito importante como tradutor, pois através dele, o Brasil teve obras como "Alice no país das Maravilhas" de Lewis Carrol, "novos contos" de Hans Andersen e "contos de fada" de Perrault.
Além das traduções e adaptações, lobato tem várias obras originais, entre elas estão: "O Sací ", "Aventuras do príncipe", Fábulas de "Marquês de Rabicó", "Memórias de Emília", As caçadas de Pedrinho". No dia 4 de julho de 1948, o escritor faleceu por causa de um derrame.
Bia Bedran é Mestre em Ciência da Arte pela UFF (Universidade Federal Fluminense), professora da UERJ, graduada em Musicoterapia e educação artística, cantora, compositora, contadora de histórias e escritora.Integrante do Quintal Teatro Infantil de 1973 até início dos anos 80 e do Grupo Musical “Bloco da Palhoça”, onde mesclava composições suas com uma profunda pesquisa de ritmos e gêneros musicais do Folclore Brasileiro.